sábado, 6 de junho de 2015

Amamento sim!






'Quando uma pessoa vê uma mãe amamentando o seu bebê, não tem ideia do que ela já enfrentou para continuar a realizar esse ato, que deveria ser uma coisa que diz respeito somente a ela e ao seu bebê. Mas acaba virando assunto familiar, público, e até mesmo judicial. Afinal, muitas mães já necessitaram recorrer a Justiça, para ter o direito de amamentar em alguns locais. Trágico.'


    Quando eu ainda estava grávida, logo nos primeiros meses, li muito sobre amamentação. Sobre o empoderamento materno, sobre como minhas ancestrais gestavam e criavam os filhos. Me apaixonei pela ideia de amamentar e até sonhava diversas vezes que estava amamentando. E quando Ísis nasceu, foi exatamente como eu imaginei nesses meses anteriores. Pareceu que eu já fazia aquilo a anos, e a pequena sabia também exatamente o que fazer. Seguimos nossos instintos. Ouvimos os nossos corpos e nos unimos ainda mais pela amamentação. Um laço indestrutível, que nos acompanha até hoje, um ano e dois meses depois.
   Me senti super a vontade na maternidade, onde as enfermeiras me ensinaram um pouco mais sobre a importância da 'pega correta' do bebê na mama, a importância da amamentação a longo prazo e a disponibilização do banco de leite no hospital, onde pudemos doar leite aos internados. Esse tipo de incentivo já no início, me fortaleceu para insistir na amamentação até mesmo quando Ísis recusou o peito em uma de nossas fases ruins com relação à alimentação.
  Tive minha primeira experiência com o preconceito(sim, chamo de preconceito porque é a melhor definição, sem máscaras para esse tipo de comentário), dentro da minha própria família, quando eu viajei com a pequena para Minas Gerais e meu pai disse: - Coloca uma toalinha! Aff!! Não suporto esse tipo de comentário!
Um outro exemplo triste, foi quando eu estava numa loja no shopping amamentando. Chegou perto um garotinho lindo, e se sentou para ver Ísis mamar. E me perguntou: -O nenê tá mamando? Fiquei tão emocionada que na espera de responder o mais delicadamente possível, não pude. Porque a mãe arrancou o garotinho de lá com um solavanco e a reclamar do fato de ele estar observando tal ato. Até uma criança reconhece a maravilha e a pureza de amamentar. Infelizmente ainda temos que lidar com pessoas ignorantes ou que simplesmente se deixaram levar pela ideia social, de que amamentar em público é inadequado.
As pessoas acham a coisa mais comum do mundo ver pornografia em rede nacional, mas não se conformam em ver um seio na boca de um bebê! Puts, me poupem! Pra cima de mim não!
Por parte do marido sempre tive o maior apoio. Não posso reclamar. E me desculpem pela expressão, mas liguei o botão do Foda-se. Não quer ver, não olhe.
   
Hoje vejo o quanto a amamentação foi e continua sendo nossa aliada no dia-a-dia. Além de todos os benefícios para a saúde da criança, ela me proporcionou momentos maravilhosos com a minha filhota. Além de ter perdido todo o peso que ganhei durante a gravidez e ter melhorado minha alimentação em prol da mesma.
Esse é meu conselho para quem está na dúvida. Amamente! Ame a você, ao  seu bebê e entenda o quanto a amamentação empodera a mulher, a mãe!


terça-feira, 19 de maio de 2015

Entre meses e anos, primaveras e invernos

   









  O tempo foi passando e puf! Um ano e pouco já foi embora. Para ser mais certa, um ano e dois meses!Eis aqui o motivo de eu não ter tempo nem para registrar aqui, os momentos que tanto prezo com a Ísis.É por não querer perder um segundo, do crescimento da criatura que faz dos meus dias, dias maravilhosos.

      Quando Ísis fez um ano, parei para pensar com mais intensidade no que passamos nesse meio tempo. O aprendizado dela é espantoso, o carinho e o apego que se desenvolveu também. Mas é inegável o meu crescimento. Como mãe. Como mulher. Como pessoa. E agradeço a ela por estar em meu pensamento nas horas que pensei em enlouquecer, sumir da face da Terra. Nesses momentos, o sorriso dela toma conta de mim, a risada, o soninho.
     No dia do aniversário de um ano da pequena eu estava na mesa de cirurgia do médico que tiraria a minha vesícula e aliviaria o sofrimento que passei, desde a gravidez. E foi toda essa força que ela sempre me trouxe, essa minha filha, que me manteve de pé durante as crises, quando a dor parecia me dominar, quando eu tinha que dar colinho no ápice dessa dor,que me fez resistir a  dor do pós-operatório sem poder pegá-la, sem poder me dedicar a ela naqueles dias. Dias sofridos. Que graças a minha mãe que foi também a mãe de Ísis todos os dias em que precisei me ausentar. São as mulheres da minha vida. :)

     Nesse um ano eu tive um bebezico, que agora é uma mocinha levada, minha parceira, o maior orgulho de mim mesma. É maravilhoso não ter mais silencio, não dormir até tarde, não comer direito, não ouvir mais nada além de galinha pintadinha. De verdade, é maravilhoso mesmo!

E pra vocês que querem saber!

* Ainda não está andando sozinha, mas se recusa a ficar no colo. Temos que ficar segurando a moça pela mãozinha. Haja coluna!

* Come de tudo e mais um pouco. Almoça uma vez com cada membro da casa.

*Usa fralda XG

* Perdeu todas as roupas e sapatos nos últimos tempos.

* Fala mamamamam para tudo o que quer pegar, quando quer mamar e pra chamar a mamãe mesmo.


*Dança ao som de toda música que houve.

*Nunca fica descalça. O chinelo de estimação dela já não está mais servindo e eu não sei mesmo o que fazer.

* Prefere os carrinhos às bonecas. E faz bibibibiiiii quando pega um.

* Coloca a boneca preferida para dormir ao som de uma nana-nenê que só ela entende.





      

     

sábado, 7 de fevereiro de 2015

8 meses!

'Um dia desses eu pedi ao deus dos deuses, o Tempo, que a deixasse assim pelo menos por uns dois anos. Mas acredito que ele não tenha achado conveniente.'




E lá vamos nós para o oitavo mês. Mais um mês de surpresas, de choros de alegria! Me recordei nesse mês do fato de que minha mãe chorava sempre a cada mínima conquista minha. Hoje consigo entender perfeitamente o que é ter orgulho de um filho. Os meses foram passando e meu bebezico desapareceu. Deu lugar a uma mocinha esperta e ativa, que tudo vê, tudo aprende com uma facilidade espantosa.
Nessa nova fase da Ísis, comecei a me preocupar com a locomoção dela. Acabei cometendo o erro de tentar me basear no desenvolvimento dos outros bebês que eu conhecia, como se eu já não soubesse que cada um tem o seu próprio ritmo. Neura passada, pude notar que o desenvolvimento físico não chegou nem perto do avanço do desenvolvimento psicológico dela nesse mês em especial. As expressões começaram a mudar, ao sentir dor, ao se assustar, ao ver alguém abrir a porta.  
Deu pra notar também pelo físico da pessoinha que ela está comendo muito bem! De tudo! Ultimamente meu humor está completamente relacionado ao bem estar da Ísis, esses resfriados e faltas de apetite me fazem vegetar.

* Já senta sem cair para os lados.

* Domina muito bem os objetos com as mãozinhas.

*Brincadeira preferida: Eu jogo e você pega!

*Já tem noção de 'dentro e fora'
Isso acontece com muita frequência, a tentativa de colocar os brinquedos dentro de alguma coisa, como uma caixa por exemplo, ou de tampar vasilhas e garrafas. Tenho incentivado bastante esse tipo de brincadeira, que distrai bastante a pequena também. O problema todo é quando ela não alcança o objetivo, fica nervosa, se descabela e joga tudo bem longe dela. De preferência joga em alguém que esteja próximo. 

*Arranjou um caso de amor com pássaros, cachorros, carros e quase tudo que ela encontra na rua.

*Batemos altos papos na linguagem dela, e ela acha um barato! 

Essa fase tem me deixado ainda mais apegada a ela. Tenho certeza que na época da creche, que chegará, mesmo que eu relute, a adaptação difícil será por mim. É amor demais por essa 'Michellinzita'!

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Resumão! 6 e 7 meses!

Culpemos a falta de tempo enquanto podemos!!


Aí sua mãe diz: - Coloca no andador para você poder fazer alguma coisa com mais tranquilidade!
Pffffff! Tá bom mãe, senta lá.

A falta de tempo para o blog, redes sociais, marido e tudo o que não se refira bem diretamente e presencialmente à pequena, não andam tendo vez.  ìsis está com a independência a flor da pele, tudo quer segurar com as próprias mãos, e dá sinais de nervosismo quando está no colo e o condutor não vai para o caminho desejado. Tudo isso me fez aderir ao polêmico andador.

Mais uma vez especifico que não estou aqui incentivando ninguém a comprar um. Nas mais recentes pesquisas que fiz, descobri que o dito foi até proibido. Tive mesmo trabalho para encontrar, porém, fiquei satisfeita com o resultado. Ísis ganhou um pouco mais de liberdade e distração com o andador, que também virou cadeirinha da alimentação. Como ela ainda não consegue se sentar perfeitamente, foi uma ótima oportunidade para ficar perto da mamãe enquanto ela tenta faz alguma coisa em casa.
A vantagem foi também a facilidade de alimentar a pequena ali mesmo. Mas algo me diz que isso não vai durar. Novas fases vem por aí, e eu estou aqui só no aguardo, preparadíssima!

E as façanhas desse mês!

* Coordenação motora a mil!
Tudo o que tenta colocar na boca, agora consegue! Nada de enfiar biscoito nos olhos!

* Não pode Ísis!
Começou a fase do não pode por aqui! Tudo improvável, vira brinquedo na mãozinha da guria.

*Vocabulário Aumentando significativamente!

* Já tomamos sorvete!!

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

5 meses! Mãe e bebê em lua de mel!

Post este que deveria ter sido feito quando a pequena tinha 5 meses mesmo. Mas ela já tem 9! hehehe
Sinal de que o tempo aqui foi escasso nesses quatro meses, que passaram como um rastro de pólvora.

Esses cinco meses serão o marco do crescimento de ísis sempre. A referência de um bebezico, que virou um bebezão. Tipo aquele 'meu bebê' que a gente sonhava em ganhar quando era menina.
Estamos em lua de mel! Fase melhor impossível (até agora)! A mãe de uma criança de cinco meses é aquele ser orgulhoso e altivo, que ama exibir a cria, risonha e ultra babenta e fofurenta no caso da minha boneca. Vamos então as nossas evoluções:

* Adeus golfadas! Uhhuu!

* Comendo de tudo, adora brócolis e outros legumes e verduras, que tanto parecem desagradáveis ao paladar de muitos.

*Engordou bastante! Só não tanto, devido às viroses que andou pegando.

*Já sabe grudar na mamãe e demonstrar quando não quer ir no colo de alguém. O que quase sempre acontece.

*Já senta! Uma caidinha pra cá, outra pra lá.

*Já incorporou algumas novas sílabas ao vocabulário.

*Tem se jogado muito mais em tudo.

* Está mamando muito menos. Desde que começou a se interessar pela comida, como expliquei em alguns posts passados, a intimidade com as tetas continua em baixa.

*Cabelos caindo de novo! :( ( Sonhos de usar lacinhos, terminando em 3...2..1...)

Então tudo está azul!! Quando recém nascidos a gente pensa que jamais irá dormir ou comer decentemente novamente. Não é verdade! Aqui estou, feliz e saltitante. Essa simpatia conquista meu coração ainda mais a cada dia. Consigo agora conciliar muito melhor coisas que antes eu não conseguia. Ainda não consigo fazer tudo o que eu gostaria no dia, como arrumar casa, cabelo e afins, mas ainda chego lá!

Uma dica bacana para as mamães com os filhotes na mesma faixa etária da pequena aqui, é o incentivo! Brincadeiras, risadas, palavras ditas claramente e com muita tranquilidade. Nessa fase eles prestam atenção em tudo, então o melhor é explorar o máximo. Abusar de feições diferentes, entregar objetos para que possa segurar. Aproveite tudo, o tempo voa na velocidade 1000G pra mim!


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Criando com apego

Você passa a vida a se imaginar sendo mãe,embalando suas bonecas para que durmam, dando comidinhas e trocando as roupas. Se imagina casando e construindo uma família enorme e cheia de filhos. Eu não sei vocês, mas eu pensava assim quando menina. 

Ter sido criada sozinha,sem irmãos, alimentou em mim o desejo de ter uma família grande. Depois que comecei a namorar, aquele que hoje é meu marido, essa vontade cresceu. Não só cresceu como passou a ser a única coisa na minha cabeça por muito tempo. Como descrevi nos primeiros posts do blog, minha vontade de ter filhos se tornou um desespero nos anos de tentativas que se seguiram. Muita frustração e lágrimas até o dia em que descobri que estava grávida. Ah que momento maravilhoso que me enche de saudades. 
Depois disso, vou mágico acompanhar o crescimento da minha filha dentro de mim. Crescemos juntas a cada dia, passamos por dificuldades, dúvidas, tristezas, mas passamos firmes. Depois foram os medos. Do parto, de não correr tudo bem, de não conseguir fazer tudo da forma que eu imaginava. E mais uma vez vencemos tudo, juntas.
Aí vem uma mocreia rabugenta enfermeira completamente profissional, quando Ísis chorava ainda no berço da maternidade, me dizendo para deixá-la chorar: -Daqui a pouco ela cansa e pára, você não pode atende-la na hora que ela quiser para ela não ficar manhosa!
Puta que pariu! Me desculpem pelo vocabulário, mas foi a primeira coisa que minha cabeça respondeu, era tudo o que eu podia fazer. Desejar que aquela bruxa desaparecesse, parar o que estava fazendo e atender ao chamado desesperado da minha filha, que tinha apenas algumas horas de vida.
 Esse fato concretizou o pensamento e minhas atitudes em relação a criação diferenciada que queria dar a minha filha desde o começo. Diferenciada da forma como outros pais que eu já havia adotado como não-exemplo e até mesmo da criação que eu recebi. Sei que meus pais fizeram o melhor por mim, mas isso pode ser melhorado, afinal podemos tirar coisas boas de tudo e esse é um bom ponto de partida.

Num belo dia, voltamos para casa. E eu estava radiante com a ideia de ter minha filhota em casa. Aquele cheiro de bebê na casa limpa que o marido havia providenciado, meu banheiro, minha cama. E a melhor das sensações quando você está nesse estado, sensível, com dores e um caminhão de responsabilidades pela frente, é acordar com seu bebezinho do lado. E foi com essa sensação que se concretizou a cama compartilhada aqui em casa, dormindo todos como coelhos amontoados.Como eu disse num post anterior, a cama compartilhada trouxe muita comodidade para mim no começo fatídico, eu estava exausta e acordar toda hora no meio da noite, tirar o bebê do berço, amamentar, acalentar até que dormisse, colocar de volta no berço, seria trágico no meu ver. Então eu simplesmente acordar, dava o peito a ela, colocava para arrotar ali mesmo sentada na cama e logo ela adormecia novamente e eu também! Maravilha! 
Seis meses se passaram e aqui estamos nós, nessa rotina de sono magnífica que em nada posso reclamar.

Nesse meio tempo descobri outros papais e mamães que adotaram o que eu chamo de 'criar com afeto'. Até então eu me sentia sozinha no mundo criando a minha pequena da maneira que eu acho certa, com muito colinho, mimos e compreensão. Sim! compreensão! Nossos filhotes precisam ser entendidos desde o momento em que nascem. Essa é a base de tudo. Entre nossos hábitos estão:

*Não deixar a criança chorar sozinha em momento nenhum
Isso não existe. Não precisa correr a cada gemidinho do bebê, é claro. Mas deixar chorar até dormir não é educar. É uma monstruosa falta de compreensão. Um recém nascido não chorar fazendo manha, ele chora pedindo socorro por algum incomodo que ele esteja sentindo. Ignorando o choro você estará ignorando um pedido desesperado dele, que quando não atendido a longo prazo, resulta num sono forçado pelo cansaço.

*Amamentar em livre demanda
Ter hora marcada para mamar no peito! Socorro! Pobres criaturinhas que não podem falar o que sentem. Bebê não sente fome só de três em tres horas. Deixe que o bebê mame a vontade, a quantidade e a hora que desejar. Aos poucos ele mesmo vai fazendo o horário certinho.

*Dormir aos lado dos pais só fortalece o vínculo
Aquele laço que começamos a criar desde antes do bebê pensar em existir. Dormir na mesma cama não os tornará crianças dependentes e mimadas. Ao contrário, os tornará adultos confiantes e seguros.

Não se deixe levar por padrões pré estabelecidos Nossos filhos não são peças de reposição. São seres humanos diferentes uns dos outros que tem sentimentos aflorados, cada caso é um caso. Filtre os conselhos que você recebe e não se desespere..seu instinto deve ser ouvido!



quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Ísis e a introdução alimentar

Ísis começou a dar sinais de fome além do que meu leite poderia suprir. Caindo no prato das pessoas por exemplo. Então, senta que lá vem história.
*NÃO façam isso em casa crianças e pais ajuizados!
Sem demagogia minha gente. Pelo menos para Ísis, leite materno exclusivo até os seis meses não rolou. Não foi por falta de vontade minha e nem de insistência. Insistência e paciência que beiraram a exaustão da minha parte. Quero deixar bem claro mais uma vez que sou completamente a favor do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida da gurizada.
Ísis começou a dar sinais de que queria experimentar outros sabores. Encarava a nossa comida com olhos pidões desde os três meses de vida. Quando fez quatro meses já começava a querer ficar unicamente sentadinha, e mais do que nunca tentava se aproximar do que estávamos comendo. Parou de mamar com muita frequência e se irritava com muitas tentativas. Nessa época eu tentei de tudo para fazê-la se interessar novamente nas tetas. Acompanhei grupos no facebook, conversei com mães, médicos e tentei técnicas de amamentação diversas: Usando sling, deixando ela ter mais contato com minha pele, ficando sem a camiseta e a deixando peladinha também. Tudo em vão. Ela chorava horrores e dormia. Eu sabia que era fome. Mas sempre existe alguém para dizer: - Imagina, se ela estivesse com fome ela mamava! Nãnã. Um mês depois-quando ela já comia outros alimentos-pude ter certeza de que era fome mesmo. Minha pequena pedia socorro, desistia e dormia. Passou a mamar com mais frequência quando estava sonolenta.Então aproveitei esses momentos de sono pra chuchar o peito na pequena.

Nas nossas consultas com a pediatra ela me tranquilizou. Explicou que diminuir o ritmo das mamadas era normal e que ao se interessar pela comida, ela não abandonaria o peito. Sugeriu que eu começasse a introduzir frutas na alimentação dela. E foi o que eu fiz. Pela manhã uma frutinha e pela tarde outra. E mamadas entre essas pequenas refeições. No começo foi complicado, como o começo de qualquer coisa. Ísís não estava adaptada ao sabor, textura e tal, então tive que ir insistindo até que ela pegou gosto pela coisa. Eu costumava dar maçã pela manhã e uma bananinha a tarde.
 Uma dica bacana que a pediatra me deu, foi colocar farinha de aveia na frutinha para que não prendesse o intestino, pois ele estava ressecadinha bem antes de começar a comer. E foi ótimo. A hora do coco poderia ser marcada no relógio.

Em duas semanas minha pequerrucha já comia as frutinhas tranquilamente, e continuava ávida de curiosidade pelo que comíamos. Resolvi então cozinha alguns legumes e oferecer a ela. Sem sal nenhum, o que é importante para o organismo sensível dos bebês e para que eles notem os sabores, desenvolvendo bons hábitos alimentares no futuro. Bingo! Ela adorou. Devorou desesperadamente Sugou uma fatia de chuchu inteira num dos nossos almoços.

Mais algumas semanas se passaram e a moça entrava numa nova fase alimentar. Já tinha experimentado quase todos os legumes, inteiro e amassadinhos, todos cozidos no vapor. E sob orientação médica, passei a dar caldo de feijão junto com o legumes. Foi um sucesso. Com essa dieta em um mês, ela voltou a pegar o peso ideial, já não tinha acessos de chora e mamava nas horas certas, de acordo com o reloginho dela, normalmente. Barriguinha cheia, mamãe feliz!
Então seguem algumas dicas de uma mãe que muito errou e se descabelou até saber o problema da cria.

* Se o bebê relutar em mamar, não se desespere.
Como já citei aqui no blog, nossos filhotes passam isso tudo é a depor diversas crises e picos de crescimento. Isso causa nervosismo, impaciência nos pequenos. Insista, porém se ele não quiser mamar, não force. Dê espaço a seu bebê. Aconchego, colinho e muita paciência superam tudo.

*Contatos naturais ajudam muito.
O contato da sua pele com o bebê, o calor do toque da mãe, aproxima e conforta os pequenos. Tente fazer isso. Exponha os seios para o bebê, tire a blusa e o deixe só de fraldinha bem próximo ao seu corpo. Converse, cante e acaricie, faça com que sinta muito conforto em estar nos seus braços.

*Slings
Use e abuse dos diversos modelos, para o que melhor se adequa a você e ao seu bebê. O sling o deixa próximo do seu seio para que ele se sinta incentivado a mamar.

*Persista!
Não desista de amamentar.seu leite é o melhor alimento para o seu filho, com ibfinitos benefícios para a saúde dele.

Até o dia de hoje, com seis meses, Ísis faz duas refeições completas e come frutas entre as refeições, além das mamadas. A criação de uma rotina foi muito importante, respeitando horários que ela mesma manifestava fome ou sono por exemplo.

A maior lição que pude tirar disso tudo é de que não adianta desespero. Cada criança tem seu ritmo, seu desenvolvimento. Paciência e persistência superam a resistência!