*NÃO façam isso em casa crianças e pais ajuizados! |
Ísis começou a dar sinais de que queria experimentar outros sabores. Encarava a nossa comida com olhos pidões desde os três meses de vida. Quando fez quatro meses já começava a querer ficar unicamente sentadinha, e mais do que nunca tentava se aproximar do que estávamos comendo. Parou de mamar com muita frequência e se irritava com muitas tentativas. Nessa época eu tentei de tudo para fazê-la se interessar novamente nas tetas. Acompanhei grupos no facebook, conversei com mães, médicos e tentei técnicas de amamentação diversas: Usando sling, deixando ela ter mais contato com minha pele, ficando sem a camiseta e a deixando peladinha também. Tudo em vão. Ela chorava horrores e dormia. Eu sabia que era fome. Mas sempre existe alguém para dizer: - Imagina, se ela estivesse com fome ela mamava! Nãnã. Um mês depois-quando ela já comia outros alimentos-pude ter certeza de que era fome mesmo. Minha pequena pedia socorro, desistia e dormia. Passou a mamar com mais frequência quando estava sonolenta.Então aproveitei esses momentos de sono pra chuchar o peito na pequena.
Nas nossas consultas com a pediatra ela me tranquilizou. Explicou que diminuir o ritmo das mamadas era normal e que ao se interessar pela comida, ela não abandonaria o peito. Sugeriu que eu começasse a introduzir frutas na alimentação dela. E foi o que eu fiz. Pela manhã uma frutinha e pela tarde outra. E mamadas entre essas pequenas refeições. No começo foi complicado, como o começo de qualquer coisa. Ísís não estava adaptada ao sabor, textura e tal, então tive que ir insistindo até que ela pegou gosto pela coisa. Eu costumava dar maçã pela manhã e uma bananinha a tarde.
Uma dica bacana que a pediatra me deu, foi colocar farinha de aveia na frutinha para que não prendesse o intestino, pois ele estava ressecadinha bem antes de começar a comer. E foi ótimo. A hora do coco poderia ser marcada no relógio.
Em duas semanas minha pequerrucha já comia as frutinhas tranquilamente, e continuava ávida de curiosidade pelo que comíamos. Resolvi então cozinha alguns legumes e oferecer a ela. Sem sal nenhum, o que é importante para o organismo sensível dos bebês e para que eles notem os sabores, desenvolvendo bons hábitos alimentares no futuro. Bingo! Ela adorou.
Mais algumas semanas se passaram e a moça entrava numa nova fase alimentar. Já tinha experimentado quase todos os legumes, inteiro e amassadinhos, todos cozidos no vapor. E sob orientação médica, passei a dar caldo de feijão junto com o legumes. Foi um sucesso. Com essa dieta em um mês, ela voltou a pegar o peso ideial, já não tinha acessos de chora e mamava nas horas certas, de acordo com o reloginho dela, normalmente. Barriguinha cheia, mamãe feliz!
Então seguem algumas dicas de uma mãe que muito errou e se descabelou até saber o problema da cria.
* Se o bebê relutar em mamar, não se desespere.
Como já citei aqui no blog, nossos filhotes passam isso tudo é a depor diversas crises e picos de crescimento. Isso causa nervosismo, impaciência nos pequenos. Insista, porém se ele não quiser mamar, não force. Dê espaço a seu bebê. Aconchego, colinho e muita paciência superam tudo.
*Contatos naturais ajudam muito.
O contato da sua pele com o bebê, o calor do toque da mãe, aproxima e conforta os pequenos. Tente fazer isso. Exponha os seios para o bebê, tire a blusa e o deixe só de fraldinha bem próximo ao seu corpo. Converse, cante e acaricie, faça com que sinta muito conforto em estar nos seus braços.
*Slings
Use e abuse dos diversos modelos, para o que melhor se adequa a você e ao seu bebê. O sling o deixa próximo do seu seio para que ele se sinta incentivado a mamar.
*Persista!
Não desista de amamentar.seu leite é o melhor alimento para o seu filho, com ibfinitos benefícios para a saúde dele.
Até o dia de hoje, com seis meses, Ísis faz duas refeições completas e come frutas entre as refeições, além das mamadas. A criação de uma rotina foi muito importante, respeitando horários que ela mesma manifestava fome ou sono por exemplo.
A maior lição que pude tirar disso tudo é de que não adianta desespero. Cada criança tem seu ritmo, seu desenvolvimento. Paciência e persistência superam a resistência!
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